(Zeca Afonso)

Que amor n?me engana com a sua brandura
Se da antiga chama, mal vive a amargura
Numa mancha negra, numa pedra fria
Que amor n?te entrega na noite vazia

E as vozes embargam num sil?io aflito
Quando mais se apartam mais se ouve o seu grito
Muito as flor das ?as, noite marinheira
Para a minha beira

Em novas coutadas, junto de uma hera
Nascem flores vermelhas pela Primavera
Assim tu souberas irm?otovia
Dizer-me se esperas o nascer do dia

E as vozes embargam num sil?io aflito
Quando mais se apartam mais se ouve o seu grito
Muito as flor das ?as, noite marinheira
Para a minha beira.