Orange August - Precipitacao
L?imas escorrem-me cara abaixo.
Fogem dos meus olhos, indiferentes ao que as motiva.
Sinto o sal do seu tacto,
Em cada uma que se desfaz nos meus l?os.
Hesitantes, recesosas, deslizam cuidadosamente pela minha face.
Num gesto automatizado, limpo as l?imas do rosto.
Com um suspiro, enxugo o vermelho dos olhos.
A humidade e a dor evaporam-se, absorvidas pela pele.
N?h??imas puras, ou se as h?s?raras.
Formadas por pequenas mol?las de ?, despeito, inveja e ci?
Adulteradas pela nossa viv?ia, recheadas de incoer?ia.
Numa hip?sia que selecciona as gotas que legitimam a nossa dor.
Por vezes, numa pr?ca egoc?rica de solidariedade com os outros;
Noutras, num ego?o social de solidariedade com n?r?os.
Talvez hajam l?imas puras, mas ?ais f?l dizer que n?br>
Ainda h?ma r?ia de sonho para iludir a realidade.
Fogem dos meus olhos, indiferentes ao que as motiva.
Sinto o sal do seu tacto,
Em cada uma que se desfaz nos meus l?os.
Hesitantes, recesosas, deslizam cuidadosamente pela minha face.
Num gesto automatizado, limpo as l?imas do rosto.
Com um suspiro, enxugo o vermelho dos olhos.
A humidade e a dor evaporam-se, absorvidas pela pele.
N?h??imas puras, ou se as h?s?raras.
Formadas por pequenas mol?las de ?, despeito, inveja e ci?
Adulteradas pela nossa viv?ia, recheadas de incoer?ia.
Numa hip?sia que selecciona as gotas que legitimam a nossa dor.
Por vezes, numa pr?ca egoc?rica de solidariedade com os outros;
Noutras, num ego?o social de solidariedade com n?r?os.
Talvez hajam l?imas puras, mas ?ais f?l dizer que n?br>
Ainda h?ma r?ia de sonho para iludir a realidade.
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