Djavan - Quero - Quero
(Djavan)
Quem não tomou banho de bacia
Não é sabedor
Que a água bem quente logo esfria
Não vá-se embora não
Você vive igual às andorinhas
Se mudando
Vê lá se não quer pousar na minha
Para parar de fugir, parar de fugir
Para que fugir tanto...
Você me domina desde o dia
Que o bumba passou
Com graça pegou tudo o que tinha
E deu para o boi lamber
Vestida de flores, pedraria
Visual umbanda
Esfregou nas fuças da vizinha
Todo esse seu jeito de ser
Passei na novena da igrejinha
Pedi pro meu amor
Depois carne seca com farinha
Na casa de Zé Nestor
Um dedo de prosa
E Zé me pôs a par que Júlia nasceu
Coitada da mãe é tão novinha
E dizem que o pai ali sou eu
Que graça sem graça, credo !
Tem graça, disfarça e sai pra lá
Entrei pela porta da folia
E vi um corredor
Que leva à torre da alegria
Onde vive seu amor
De lá com asas de andorinha
Sai voando, sai voando
Vê lá se não quer pousar na minha
Para parar de fugir, parar de fugir
Para de fugir tanto...
Vejo o quero-quero cantarolar
Ali por nós dois
E toda janela se abrirá
Pensando em você
E a saudade pinta o céu de encarnado
Com a água da lavagem do vermelho
E o dia desperta mal-encarado
Em ver toda ajuda desperdiçada
Não vá-se embora não
Que fique em nome da lei
Pra sempre onde eu te alcance
Se você sai voando
Que graça sem graça, credo !
Tem graça, disfarça e sai pra lá.
Quem não tomou banho de bacia
Não é sabedor
Que a água bem quente logo esfria
Não vá-se embora não
Você vive igual às andorinhas
Se mudando
Vê lá se não quer pousar na minha
Para parar de fugir, parar de fugir
Para que fugir tanto...
Você me domina desde o dia
Que o bumba passou
Com graça pegou tudo o que tinha
E deu para o boi lamber
Vestida de flores, pedraria
Visual umbanda
Esfregou nas fuças da vizinha
Todo esse seu jeito de ser
Passei na novena da igrejinha
Pedi pro meu amor
Depois carne seca com farinha
Na casa de Zé Nestor
Um dedo de prosa
E Zé me pôs a par que Júlia nasceu
Coitada da mãe é tão novinha
E dizem que o pai ali sou eu
Que graça sem graça, credo !
Tem graça, disfarça e sai pra lá
Entrei pela porta da folia
E vi um corredor
Que leva à torre da alegria
Onde vive seu amor
De lá com asas de andorinha
Sai voando, sai voando
Vê lá se não quer pousar na minha
Para parar de fugir, parar de fugir
Para de fugir tanto...
Vejo o quero-quero cantarolar
Ali por nós dois
E toda janela se abrirá
Pensando em você
E a saudade pinta o céu de encarnado
Com a água da lavagem do vermelho
E o dia desperta mal-encarado
Em ver toda ajuda desperdiçada
Não vá-se embora não
Que fique em nome da lei
Pra sempre onde eu te alcance
Se você sai voando
Que graça sem graça, credo !
Tem graça, disfarça e sai pra lá.
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