Words and music by Marco e Amaral
APEIA A PAIA
(CHORUS)
Apeia, apeia a paia
Apeia a paia meu irmao porque isto aqui tá muito bom

Porque prá mal de coraçao nao há remédio nao
Chiquinha e Toinho se olharam e se gostaram
Conversa vai, conversa vem, e pecaram no fundo do armazém.
Pecaram de tal forma que invés de um nasceram sete
E se chamaram: Maria, Wilma, Lucrécia, Isdailda, Lúcia e Amanda
Como Deus manda!!
Maria a mais queimada e também a mais nervosa,
Enquanto a Amanda era mais clara e mais jeitosa.
E assim se foi sendo até um certo dia
Quando a Chiquinha acompanhada de Maria
Foram lavar roupa na beira de um riacho
Quando uma vaca mocha mugiu
E assustou as duas que caíram no rio e nunca mais ninguém viu!
Coitada da Chiquinha...
(Chorus)
É, a história nao foi bem assim nao...
Eu vou contar a verdade prá vocês:
Chiquinha e Toinho foram pr'um bar se encontrar
Com um velhos amigos que acabaram de chegar
Mas naquele dia surgiu uma estrepolia
Apareceu a Magali, mulher braba dalí
Depois de umas branquinhas ficou bem maluquinha
Puxou de seu revolver e atirou bem na Chiquinha
Toinho vendo isso, ficou que nem chouriço
Puxou de seu bagulho e tratou de fazer barulho
Mirou a rapariga e acertou bem na barriga
Ela caiu no chao com as tripa na mao
Coitada da Chiquinha...
(Chorus)
É mentira! A história certa é essa:
Seu Florindo, o pai de Chiquinha,
Fez uma promessinha prá ganhar uns cobres
"Trabalhei, trabalhei, nao quero mais ser pobre.
Agora quero viver bem, viver que nem um rei.
Chiquinha e o coronel, já arrumei até os "papel"
Se eles nao se "casar" nao volta mais a trabalhar"
Apeia, apeia a paia
Apeia, apeia a paia
Apeia a paia meu irmao porque isto aqui é muito bom
Porque prá mal de coraçao nao tem remédio nao.